Reflexão da carta do caixão: viver é se saber mortal

Vivemos numa sociedade que tem pavor a pensar na morte. É só trazer o assunto à tona que alguém já bate na madeira. No entanto, na vida, perderemos tudo, inclusive a própria vida. 

A morte é natural. A morte é real, é material. A morte é um arquétipo, uma metáfora. A morte é uma carta do tarot. 



Toda fase Minguante a Lua nos convida a morrer. Todo Outono o Sol nos convida a morrer. 

Nosso corpo físico tem um prazo de validade… e o que estamos fazendo com ele? Como estamos aproveitando nosso tempo aqui? Como estamos escolhendo viver? 

Às vezes me pergunto se o medo da morte, na verdade, não é o medo da vida, de simplesmente encarar a vida. Quantas vezes repetiremos o clichê de precisar chegar ao leito de morte pra reconhecer o real valor de se viver? 

O medo da morte também é o apego, o medo de perder simplesmente. A morte nos força a distinguir aquilo que achamos que possuímos daquilo que realmente nos pertence. Afinal, se você tem medo de perder é porque aquilo não pertence ao seu ser. Você possui somente aquilo que pode levar. 

O que você vai levar dessa vida? 

O desapego é um aprendizado. Tudo sempre vai mudar! Querer permanecer é se impedir de crescer, amadurecer, evoluir! Evolução é sinônimo de mudança. 

Vivemos tempos de transição planetária e tudo aqui em Gaia está mudando. O Universo nos convida a rever apegos sociais, destruir velhas estruturas de poder, soltar os modelos para se ser. Uma nova Era está pra nascer. 

Ter sabedoria é saber que a vida é feita de fases, assim como a natureza. Para que um ciclo novo possa começar, necessariamente temos que finalizar o antigo. 

É chegada a hora de rever a forma como lidamos com os fins de ciclos. Aprenda a deixar o passado pra trás e você verá todo futuro surgir diante dos seus olhos!

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